domingo, 7 de junho de 2015

Trilogia das Cores


Quando pessoas nascem com um talento e dão vazão a ele, o resultado não pode ser outro a não ser a perfeição. O cineasta polonês Krzysztof Kieślowski é um exemplo. Sua direção nos filmes da trilogia das cores é tão impecável, tão delicada, tão especial, que A Liberdade é Azul, A Igualdade é Branca e A Fraternidade é Vermelha entraram na lista dos melhores filmes que vi.

Nas últimas duas semanas assisti A Igualdade é Branca e A Fraternidade é Vermelha, e revi A Liberdade é Azul que havia visto há muitos anos. Estou encantado e já planejo assistir mais uma vez. Para quem não sabe, as cores fazem alusão às cores da bandeira da França com o lema da revolução francesa “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Estes temas são tratados com maestria nos filmes, não apenas ilustrados nas cores que os representam mas em cada detalhe sutil das cena.

Há duas cenas comuns nos três filmes, um tribunal onde personagens dos filmes se cruzam, e também uma velhinha que tenha descartar um garrafa de vidro no lixo. Neste último caso, atente para a relação entre a atmosfera que cada personagem vive e a forma com reagem à esta cena.

Depois de assistirem, leiam sobre cada um dos três filmes em http://cinemaedebate.com/, mas apenas após assistirem, pois são comentadas várias cenas dos filmes.